Filho do escritor Moacyr Scliar é encontrado morto em casa no RS

O fotógrafo Roberto Scliar, de 40 anos, foi encontrado mortona tarde de sábado na casa dele, no bairro Pousada da Neve, em Nova Petrópolis, a 87 quilômetros de Porto Alegre. Ele era filho do escritor gaúcho Moacyr Scliar (1937-2011), autor de mais de 70 livros e eleito em 2003 para a Academia Brasileira de Letras (ABL).

Roberto Scliar foi encontrado depois que vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros por causa de um mau cheiro vindo da risdência dele. O corpo estava em estado avançado de decomposição em um cômodo que servia de escritório. Ele morava sozinho, era solteiro e deixa uma filha de três anos.

Segundo a Polícia Civil, a casa não tinha sinais de arrombamento nem de pertences levados. Não havia indícios de violência no corpo do fotógrafo. As causas da morte serão investigadas e um laudo ficará pronto em até 30 dias pelo Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul, cidade para onde a perícia encaminhou o corpo.

Segundo um amigo próximo do fotógrafo, o professor de artes marciais Valdemar Zummach, a vítima não costumava falar com amigos sobre sua vida pessoal e sempre buscava melhorar a sua saúde.

“Ele praticava o taekwondo havia dois anos comigo e desde então criamos uma amizade. Trocávamos mensagens e brincadeiras. Alunos meus me informaram da situação ontem. Ele era muito tranquilo, não abria sobre sua vida pessoal justamente por ser uma pessoa pública. A imagem que fica é de uma pessoa batalhadora e perseverante, principalmente sobre a saúde dele, algo que sempre cuidava”, afirmou.

Nas redes sociais, demais amigos também lamentaram a morte do fotógrafo. O jornalista Aiton Ortiz, membro da Academia Rio Grandense de Letras lembrou que Roberto foi autor das fotos que ilustraram um de seus livres. “Coisa mais triste. O Beto me acompanhou na expedição ao Egito e fez as fotos do meu livro Egito dos Faraós”, escreveu.

“Moacyr dedicava várias crônicas ao filho em sua coluna no jornal Zero Hora, ao qual chamava de “Beto, o Terrível”, e nós acompanhávamos suas travessuras ao vivo”, lembrou Luiz Paulo Faccioli, escritor gaúcho.

A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento do fotógravo, disse Valemar Zummach.

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