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O olhar humano como instrumento de inovação Mauren Seidl – Dermatologista

Mauren Seidl – Arquivo Pessoal

As transformações da medicina são escancaradas por meio de algoritmos de inteligência artificial capazes de cruzar milhões de dados clínicos. Na dermatologia, o recurso possibilita identificação dos primeiros sinais de envelhecimento, manchas causadas pelo sol, áreas onde a acne pode surgir, com uma precisão que seria quase impossível para a análise humana sozinha.

Nesse contexto, o especialista em IA, Dr. André Hirayama, aponta um avanço inédito que ocorre graças ao auxílio da plataforma: “Com o uso da inteligência artificial, a sensibilidade para diferenciar pintas de melanomas subiu de 84% para 100%, e a especificidade aumentou de 72,1% para 83,7%.”. O melanoma é o tipo de câncer que representa 30% de todos os casos de câncer registrados no Brasil, além de ser uma das doenças dermatológicas com maior taxa de mortalidade.

A fala do Dr. André Hirayama reitera a importância de tecnologias como essa, porém, surge a reflexão sobre a necessidade de saber interpretar corretamente as informações fornecidas pela ferramenta. Ou seja, a inteligência artificial pode indicar caminhos, mas é o médico quem deve decidir qual deles seguir a partir de históricos e nuances que a máquina é incapaz de compreender. E para que o resultado da inovação seja ainda mais assertivo, é fundamental que os especialistas estejam intelectualmente preparados para utilizá-la não como muleta, mas como aliada, pois o olhar de quem atua no segmento ainda é soberano.

Ademais, a precisão dessa aplicação parte de algo profundamente humano, já que os dados são gerados, registrados e interpretados por indivíduos. Cada aprimoramento digital depende da qualidade das informações inseridas e do conhecimento e senso crítico de quem as deduz. Isso indica que, por mais sofisticado que seja o algoritmo, ele não substitui o estudo, a experiência e a sensibilidade, elementos vitais quando se trata da área de saúde.

Portanto, tudo indica que o futuro da medicina não pode ser apenas tecnológico, mas colaborativo. A combinação entre a capacidade analítica da IA e o julgamento ético e emocional dos profissionais é o que realmente garantirá progressos significativos nos diagnósticos e tratamentos.

divulgação:

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