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Duplicar a Rota do Sol no momento em que se busca investimentos, licenciamentos e implantação do Porto de Arroio do Sal, tem a mesma importância logística e urgência estrutural. Uma coisa não se justifica sem a outra para a Serra Gaúcha, que levou anos para a pavimentação do trecho. A Rota do Sol não é a rodovia da praia, com direito exlcusivo aos veranistas que desfrutam com merecimento de suas residências no litoral.
Quando se fala na utilização de um espaço marítimo para chegada de cargas e navios, se fala na logística ao seu entorno num raio mínimo de duzentos quilômetros. É uma matemática simples. Mas não está publicizada. Não se fala no assunto. Ao mesmo tempo que se pleiteia as licenças ambientais, as parceriais estruturais para utilização do espaço marítimo para comércio e evidentemente cultura, pois todo porto é também cultura e assim se construiu caminhos pelo mundo, existe a urgente necessidade de andar ao mesmo tempo na direção da duplicação desta via tão importante de escoamento de mercadorias, a Rota do Sol.
A justificativa porém é que não há dinheiro para isso. Então, segue-se na ideia entusiástica do porto, como se construir uma piscina sem canos num quintal sem muros fosse mais importante do que a obra conjunta. Crie-se um pedágio comunitário para manutenção da rodovia com fundo de contingência para a duplicação. Assim como se faz nos condomínios. Se paga a mais por mês para pintar o prédio. Simples. Mapeie-se pontos públicos de outodors e torne-se isso também parte de administração para o fundo.
Espaços para pousadas, restaurantes, postos de gasolina, até mesmo urbanização controlada podem se tornar fontes de arrecadação para que a região cresça e prospere com o atrativo do porto, a utilização das praias e o covívio pacífico dos caminhões de carga e os automóveis de passeio, já que, ainda é cedo para se pensar num trem bala entre a serra e o mar, devido a pobreza financeira e de pensamento do país.
Se o Porto de Arroio do Sal não andar junto com a duplicação da Rota do Sol, o que se verá é o aumento do risco viário na rodovia, o desgaste da mesma e a lentidão do processo, atrasando o desenvolvimento que se espera para a Serra Gaúcha como um todo, no que tange a logística de produtos, peças, manufaturas, customizados, ficando-se a merce da supresa de quem constrói um elevador no primeiro andar de um edifício, mas se esquece de colocar os cabos até o vigésimo andar, obrigando que as entregas subam pelas escadas e os pianos, subam pelas janelas. Uma lentidão visionária que já não deveria caber na mente de líderes que pensam no futuro com tanta intensidade. Um fato.
Por Miguel Brambilla
Jornalista – MTB 10712
Profissional de Marketing
Escritor / Músico / Empresário
CEO de Sabe Caxias