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Extensão de rede vai levar água tratada a 40 famílias na região “dos Biffi”

Ordem de início da obra, orçada em R$ 220 mil, foi assinada na noite desta terça-feira (16/12)

A água que esquenta o chimarrão de todos os dias, Dinarte Noelci Silveira Hoffmann leva de garrafão até a lida na hospedaria de cavalos. Não dá para confiar na qualidade das vertentes que atendem a região conhecida como “dos Biffi”, um recanto do bairro Serrano em que a paisagem ainda sugere zona rural. São 20 anos de espera pela água tratada que, finalmente, começará a sair das torneiras no começo de 2026.

Uma rede de 1,5 quilômetro de extensão na rua General Alexandre Moss Simões dos Reis vai levar água do Marrecas para Dinarte Hoffmann e 40 famílias que moram por ali. A ordem de início da obra, orçada em R$ 220 mil, foi assinada na noite desta terça-feira (16/12) pelo vice-prefeito Edson Néspolo e pelo diretor-presidente do Samae, João Uez. O trabalho será executado pela Nort Brasil Incorporadora e Construtora. “Até fevereiro, voltaremos aqui para dar um banho no João”, brincou Néspolo.

“Hoje todos aqui dependem de vertente. Como vamos saber o que estamos tomando? Só depois de ferver”, contou Hoffmann. O diretor-presidente do Samae lembrou que um dos primeiros cadastros para extensão de rede de água este ano foi feito na localidade, em fevereiro. “Prometemos voltar antes de dezembro e estamos aqui”, destacou Uez.

A obra faz parte do Programa Água Boa, criado pelo Samae para levar o abastecimento ao interior. Transformada em lei, sancionada no último sábado (13) pelo prefeito Adiló Didomenico, a normativa isenta moradores da zona rural de arcar com custos nas implantações de extensões de rede de água, assim como já ocorria com a população da área urbana.

Outra demanda histórica “dos Biffi” está próxima de ser atendida. A modernização da Lei das Águas, projeto conduzido pelo Samae e prestes a ser votado pela Câmara de Vereadores, irá regularizar o funcionamento de baias de cavalo, bem como de milhares de empreendimentos de baixo ou nenhum impacto ambiental que atualmente são vedados sobre bacias de captação. “Com a nova lei das águas, isso vai acabar, sem qualquer prejuízo à preservação dos recursos hídricos “, explicou Uez. “É hora de virar a chave em Caxias do Sul”, afirmou Néspolo.

Texto: Márcio Serafini

Foto: Laura Piola

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