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CIC Caxias adere à campanha “Cadeira Vazia” contra o feminicídio

CIC Caxias adere à campanha “Cadeira Vazia” contra o feminicídio
Uma das cadeiras vermelhas da ação de sensibilização foi instalada na recepção principal da entidade
A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), por iniciativa do Conselho da Empresária, aderiu à campanha “Cadeira Vazia”, promovida pelo Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Caxias do Sul. Uma das cadeiras vermelhas da ação de sensibilização foi instalada na recepção principal da entidade, como forma de reforçar a mobilização pela conscientização e enfrentamento da violência contra mulheres.
A campanha foi lançada no dia 20 de agosto, no Centro de Cultura Ordovás, e espalhou 50 cadeiras vermelhas em pontos estratégicos da cidade com a mensagem: “MORREU PORQUE ERA MULHER – Algumas ausências continuam presentes o tempo todo”. Cada assento simboliza uma vida interrompida pelo feminicídio e a ausência que permanece no cotidiano de famílias e comunidades.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2024 o Brasil registrou 1.492 feminicídios, média de quatro mortes por dia. Até junho de 2025, houve aumento de 16,1% nas tentativas de homicídio contra mulheres. No Rio Grande do Sul, foram 37 feminicídios consumados no primeiro semestre, alta de 20% em relação ao ano anterior, colocando o estado em quinto lugar no ranking nacional.
Além da instalação das cadeiras, a mobilização envolve veiculação em busdoors, totens de rua e cinema, sempre com a orientação de denunciar pelo número 180.
Criado em 2013 e liderado nacionalmente por Luiza Helena Trajano, o Grupo Mulheres do Brasil atua de forma suprapartidária em diferentes comitês temáticos. O Núcleo Caxias do Sul, fundado em 2020, reúne mais de 70 voluntárias engajadas em iniciativas de educação, saúde, empreendedorismo e combate à violência.
Para a presidente do Conselho da Empresária da CIC Caxias, Beatriz Caregnato, com a adesão à campanha, “a CIC Caxias reforça o compromisso de dar visibilidade a um tema que exige mobilização contínua e coletiva, em defesa da vida das mulheres”.
Foto: Rogério Pizzolatto

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