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Grasiela Monteiro – Crédito Leandro Araújo
O termo “botox”, no imaginário da maioria das pessoas, é reduzido quase que automaticamente a um procedimento inteiramente estético. Essa concepção não está totalmente incorreta, tendo em vista que sua aplicação é mais voltada para esse âmbito. Mas acontece que, as tecnologias que envolvem o botox podem ultrapassar (e muito) as concepções populares de seu uso. Para pessoas que sofrem com paralisia ou contrações faciais, o botox pode ser sinônimo de abertura de portas e possibilidades. A atualidade do tema foi refletida em uma palestra que discorreu sobre o uso da toxina botulínica como meio de alívio físico e psicológico de pacientes com espasmos hemifaciais e sequelas de paralisia. O seminário ocorreu na MAAC (Medical Advanced Aesthetic Congress), um congresso de medicina que ocupou a capital paulista entre os dias 1 a 4 de outubro.
Para frisar a importância da pauta, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em parceria com a PUCSP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), revelou que, de 16 entrevistados que já tiveram paralisia facial e sincinesia (movimentos faciais involuntários), ao menos 38% dos sujeitos evitam tirar fotos, 44% evitam se alimentar na companhia de outras pessoas e os efeitos da insegurança se refletem também na reclusão social dos indivíduos e em distúrbios depressivos. Nesse contexto, o botox entra como uma alternativa simples, mas muito eficaz, que viabiliza o relaxamento dos músculos do rosto, preserva sua simetria e diminui movimentos involuntários. O procedimento possibilita elevação da autoestima e, consequentemente, maior interação social, mais chances no mercado de trabalho e mais praticidade ao realizar atividades do cotidiano, como se alimentar, por exemplo.
A medicina atualizada tem reconhecido que a toxina botulínica é uma aplicação que vai muito além da estética. Trata-se de um aproveitamento capaz de reduzir estigmas e tornar a vida dos pacientes muito mais confortável. O tópico ter sido objeto de estudos na MAAC, um dos maiores e mais importantes encontros que reúne profissionais da medicina de todo o país, reitera a necessidade da compreensão plena deste recurso e, principalmente, da sua difusão no segmento.
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