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Naiana Gregolin – Arquivo Pessoal
As recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros têm chamado atenção e gerado preocupação em todo o setor produtivo nacional — e aqui na Vidroforte não é diferente. O movimento, que inicialmente poderia representar uma oportunidade diante das restrições à China, acabou também atingindo o Brasil com medidas protecionistas semelhantes, limitando nossas chances de ganhar espaço no mercado americano.
Essa situação evidencia uma realidade que enfrentamos há anos: o Brasil ainda tem uma participação modesta nas importações dos EUA, com apenas 1,6% do total. Enquanto isso, os americanos são um dos principais destinos das nossas exportações, o que nos deixa em uma posição mais vulnerável nas negociações internacionais. É uma assimetria que nos afeta diretamente como indústria e como país.
Além dos desafios externos, também observamos, com cautela, o ambiente interno. Questões estruturais e instabilidades que se acumulam ao longo do tempo tornam o cenário mais exigente para quem produz no Brasil. Isso reforça a importância de olharmos para dentro e buscarmos soluções sustentáveis e consistentes.
Na Vidroforte, acreditamos que momentos como esse devem nos estimular a fortalecer a base da nossa economia. Incentivos à inovação, políticas de apoio à indústria nacional, acesso facilitado à tecnologia e crédito — tudo isso pode fazer a diferença. Precisamos de ações que não dependam exclusivamente de acordos bilaterais, mas que valorizem o potencial do mercado interno e da indústria brasileira.
Prosseguimos comprometidos a investir em tecnologia, aumentar a competitividade e desenvolver soluções sob medida para os setores automotivo, agrícola e de mobilidade, onde atuamos com vidros de alto desempenho. Seguimos firmes com nossos parceiros, acreditando que é possível transformar incertezas em caminhos para o crescimento.
O momento exige diálogo, estratégia e, acima de tudo, compromisso com o futuro da indústria nacional.