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Projeto do Simecs impulsiona práticas de ESG em micro e pequenas indústrias da Serra

Após nove meses de capacitação, com recursos captados por meio do edital Procompi, 14 empresas concluíram o ciclo com ações práticas e mentorias especializadas.

Na última quinta-feira (03), o Simecs promoveu o encerramento do projeto ESG (Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança) voltado para capacitação de micro e pequenas empresas da Serra Gaúcha. A iniciativa, realizada ao longo de nove meses, foi desenvolvida por meio do edital do Procompi — programa da CNI e Sebrae e da execução da Fiergs, voltado a grupos de pequenas empresas com foco em apresentar e implantar ao menos uma prática ESG. A ação teve a participação de 14 indústrias da região, que se dedicaram a estruturar ações concretas nas áreas ambiental, social e de governança.

O evento contou com representantes das entidades envolvidas e empresários participantes. Durante a cerimônia, Gustavo Rech, gerente do Sebrae Serra Gaúcha, destacou a importância de tornar o ESG acessível à realidade local: “A gente acha que ESG é só para grandes empresas, mas projetos como esse mostram como é possível implementar no dia a dia das pequenas indústrias.” Essa visão foi reforçada por Patrícia Ortiz, gerente de Desenvolvimento Sindical da Fiergs, que salientou o papel da Federação na promoção de iniciativas que fortalecem os sindicatos industriais e os associados.

A jornada de trabalho foi dividida em duas etapas. A primeira envolveu um diagnóstico de maturidade ESG de cada empresa, com mapeamento de melhorias e definição de ao menos uma ação em cada um dos pilares — ambiental, social e de governança. A partir disso, foram desenhados planos personalizados de evolução. Já a segunda fase foi marcada pela prática: as empresas receberam mentorias de profissionais com experiência em grandes indústrias, que compartilharam vivências e auxiliaram na adaptação das estratégias para realidades menores.

Diversos empreendedores compartilharam que, ao longo do projeto, identificaram práticas já existentes dentro de seus negócios, mas que ainda não eram reconhecidas ou estruturadas. Entre os casos acompanhados, está o da AGNAÇO, indústria com mais de 27 anos de atuação. O projeto despertou um movimento interno de questionamento e mudança, como relataram as novas sócias da empresa, Kelen Adami e Aline Giasson:

“A Agnaço já tinha práticas, mas não eram documentadas e a gente nem sabia como evidenciar. Quando um cliente perguntou o que fazíamos de ESG, não sabíamos o que responder. A consultoria nos ajudou a enxergar o que já existia e a organizar isso em relatórios e processos. Isso tirou a empresa da zona de conforto e nos fez pensar em como queremos os próximos 27, 37 ou 57 anos.”

A fala ecoa o pensamento de Paula De Marco, uma das consultoras responsáveis pela condução técnica do projeto: “Precisamos ter respeito à história, mas também permissão para que as coisas sejam diferentes.” Para ela, ESG é um processo contínuo, de dentro para fora, que se constrói a partir da escuta, da intencionalidade e da prática cotidiana.

O aprendizado, porém, não foi restrito às empresas. Os mentores também se impactaram com as trocas ao longo do processo. Eliana de Oliveira, integrante da Comissão de Meio Ambiente do Simecs e mentora de uma das empresas, comentou que, apesar de atuar em uma grande indústria, aprendeu muito ao acompanhar a realidade das pequenas. Ela também reforçou que gostaria de ter participado ainda mais da iniciativa.

O encerramento contou com a entrega de certificados, valorizando o empenho de cada empresa no processo e na busca de melhoria e desenvolvimento dos seus negócios.   Ainda assim, como reforçado durante o evento, o ESG não se encerra com um ciclo de capacitação. Ele precisa ser uma cultura viva, transversal e continuamente fortalecida dentro da indústria.

Crédito da foto: Pedro Lopes de Souza

Divulgação Sabe Caxias:

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