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Menopausa e envelhecimento: o que mudou nas mulheres de ontem para hoje Drª Cristina Hahn Ritter

Drª Cristina Hahn Ritter – Ginecologista especializada em Longevidade

 As mulheres contemporâneas, com até 70 anos ou mais são, atualmente, exemplos de energia, continuidade de projetos e sonhos e, principalmente, de saúde. Elas estão cuidando de si, praticando atividades físicas, atentas à alimentação, fazendo reposição hormonal com segurança e buscando apoio para atravessar a menopausa com qualidade. É de se pensar que até pouco tempo, na época das nossas mães e avós, a grande maioria das mulheres nem se inseria no mercado de trabalho e a expectativa de vida era menor. Estamos, portanto, experimentando uma grande transformação social.

A deficiência hormonal é um processo caracterizado pela redução progressiva da função dos ovários, resultando na diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona, um fenômeno que impacta a saúde feminina.

A International Menopause Society publicou, em 2023, um estudo que mostrou a incidência de 73% de sintomas como ondas de calor, insônia, alterações de humor e disfunção sexual nas mulheres na menopausa. São mudanças precedidas por alterações hormonais sutis, o chamado climatério. Além disso, mulheres na pós-menopausa têm um risco de três a cinco vezes maior de desenvolver osteoporose, 50% mais de chance de doenças cardiovasculares e duas vezes mais risco de depressão e ansiedade, em comparação com a pré-menopausa.

No Brasil, mais de 35 milhões de mulheres estão no climatério e na menopausa. Pesquisas indicam que a idade média da entrada da mulher brasileira nessa fase é de 48 anos e pasmem, menos de 10% faz reposição hormonal. Isso acontece devido à falta de informações.

Por isso, devemos nos preparar para esse período de nossa existência. Somos reflexo dos hábitos que tivemos durante toda a nossa vida. Devemos chegar à idade mais avançada com boa estrutura óssea e muscular, peso ideal, alimentação saudável, sono adequado e controle do nível de estresse. Portanto, não é apenas uma questão de repor hormônios perdidos.

Mesmo que você só esteja despertando agora para esse cuidado, sempre é tempo. A menopausa não é o fim do caminho, mas a chance de trilhar uma nova jornada, mais conectada com quem você é.

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