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Rosangela Meletti – crédito Luis Henrique Bisol Ramon
Rosângela Ghesla Meletti
Relações Públicas e Acadêmica de Pós-Graduação em Breathwork
Nos últimos anos, a busca por soluções que promovam o bem-estar emocional e físico tem crescido consideravelmente. Inclusive, surgem situações que podemos considerar quase absurdas, como as que estão rolando nas mídias com o uso de chupetas para aliviar a ansiedade. Nesse contexto, o “breathwork”, ou trabalho de respiração, se destaca como uma prática poderosa e transformadora. Diferente de soluções temporárias, como a invenção da chupeta para adultos, que podem oferecer alívio momentâneo, a respiração oferece uma abordagem profunda e duradoura para o gerenciamento do estresse e da ansiedade.
A respiração é uma das funções mais fundamentais do corpo humano, e sua regulação pode impactar diretamente nossa saúde mental e emocional. As técnicas respiratórias são utilizadas como ferramenta para acessar estados de consciência alterados, promover relaxamento e liberar tensões acumuladas.
Estudos demonstram que a respiração consciente ativa o sistema nervoso parassimpático, reduzindo os níveis de cortisol, o hormônio do estresse e promovendo assim uma sensação de calma e clareza mental. Protocolos respiratórios, ou “pranayamas” – palavra em sânscrito utilizada no universo do yoga, que também significa exercícios respiratórios – têm a função de ajudar a aumentar a resiliência ao estresse e permitir que os indivíduos enfrentem desafios diários de forma mais equilibrada. Ao contrário da chupeta, que pode criar uma dependência emocional e não resolver as causas subjacentes da ansiedade. A terapia com protocolos respiratórios permite oferecer um caminho de autoconexão e autoconhecimento, e o mais importante: uma prática acessível a todos e que pode ser realizada em qualquer lugar. Ao aprender a “controlar” a respiração, os indivíduos adquirem maior consciência de si mesmos e de suas emoções, atingindo uma saúde mental robusta e duradoura.
Já dizia o filósofo e estadista inglês do século XVII “conhecimento é poder”. O conhecimento pode-lhe conferir poder e influência em suas decisões e escolhas sobre como lidar com a vida.
Divulgação Sabe Caxias: