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Além da saúde psicológica, a adultização é um fator de risco à saúde física Mauren Seidl – Dermatologista

Além da saúde psicológica, a adultização é um fator de risco à saúde física

Mauren Seidl – Dermatologista

Desde que o influenciador digital Felca publicou o vídeo “adultização”, que alcançou quase 50 milhões de visualizações, o termo ganhou destaque nos debates sobre o cuidado com crianças e adolescentes. Porém, os impactos não se restringem à saúde mental: um dos órgãos mais importantes do corpo humano também sofre consequências quando rotinas adultas são atribuídas aos menores. A pele, o maior órgão humano, é uma das áreas mais sensíveis das crianças. Até os 12 anos, permanece mais fina, delicada e suscetível a alergias e dermatites.

No mercado, o termo ”skincare” soa moderno e atraente, mas, quando aplicado ao público infantil, pode trazer riscos se for além do básico. É preciso estar atento sobre a inclusão de etapas desnecessárias na rotina de higiene facial, seguindo práticas e modismos da internet. A infância não é o momento para ácidos, esfoliantes ou itens que prometem efeitos estéticos.

Enquanto a indústria do bem-estar mira o público infanto-juvenil com skincare, a maquiagem já conquistou espaço nesse mercado, muitas vezes com o apoio, ainda que involuntário, dos próprios pais. O resultado é a inserção precoce de maquiagens pesadas na rotina das crianças, reforçando a adultização. Concursos de beleza mirins corroboram esse comportamento negativo, mas dentro da mente inocente, o uso de produtos coloridos e brilhantes não poderia ser mais divertido. Surge a necessidade da intervenção dos responsáveis.

As redes sociais não afetam apenas pela exposição excessiva das crianças, mas também pela mercantilização de seus desejos e ideais. Propagandas com embalagens coloridas e chamativas bombardeiam o público infanto-juvenil, estimulando o consumo. Entretanto, muitos desses produtos não são adequados e, em excesso, podem antecipar o amadurecimento da pele e reforçar padrões estéticos inalcançáveis.

A saúde da pele deve ser sempre prioridade, mas o problema surge quando a preocupação deixa de ser médica e passa a atender apenas às tendências. Muitos pais buscam orientação sobre skincare adequado nessa faixa etária e é possível encontrar um lado positivo no incentivo ao autocuidado e à autoestima. Criar hábitos nesse sentido pode ser benéfico desde que os produtos se mostrem adequados. A recomendação é reduzir ao máximo o uso de maquiagens, já que contêm corantes e substâncias químicas.

Não hesite em procurar acompanhamento dermatológico em todas as idades.

Divulgação Sabe Caxias:

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