Inovação: a palavra de ordem no setor moveleiro gaúcho

O termo inovação nunca foi tão utilizado quanto nos dois últimos anos para cá com as mudanças de rotinas e estruturas de trabalhos, provocadas pela pandemia de Covid-19. Independentemente do setor empresarial, ela se apresentou como a solução mais buscada pelas empresas que pretendem permanecer e se diferenciar no mercado, seja no desenvolvimento de um novo produto ou método de fazer mais e melhor que a concorrência.

            Instigado por essa necessidade real do setor moveleiro gaúcho, que fatura anualmente mais de R$ 5 bilhões, a Dupount Spiller Fadanelli Advogados promoveu um estudo com dez dos maiores players da área com o objetivo de encontrar caminhos para acelerar e popularizar a inovação. TODOS, sem exceção, sabem que essa é uma necessidade urgente e real, embora cada um lide de maneira diferente conforme a estrutura e particularidade de cada um com a questão.  Porém, duas questões são apontadas por unanimidade quando se fala das necessidades do setor: Mudança de Mindset e a Falta de mão de obra qualificada.

            A questão cultural da empresa realmente é o ponto crucial para que a inovação aconteça com sucesso, mas para isso, é preciso mudar o Mindset do setor. Num nicho, predominantemente formado por empresas familiares, mexer na cultura da empresa é mexer no coração e, por isso, necessita de tempo e muita cautela. Mas como pedir tempo em um mundo que clama por imediatismo? Anteriormente quando se falava em inovação na área, a resposta vinha por meio de novas tecnologias, maquinários e softwares instalados nas empresas, hoje inovação vai além: é mudar toda uma estrutura de negócio, com melhoria de processos, capacitação de equipe, e principalmente, investir no capital humano.

            E para isso, já não basta apenas estar sempre presente nas feiras do setor, mas também investir em novos profissionais capacitados para criar e gerir equipes que trabalhem exclusivamente com inovação nas empresas. Enquanto algumas marcas apenas engatinham completamente inseguras por esse caminho, outras já estão promovendo estudos e colhendo resultados do trabalho realizado.

            Esses resultados, sem dúvida, vieram do trabalho de profissionais realmente qualificados que enxergaram a necessidade da inovação no modelo de negócio que desenvolvem e foram atrás de soluções para colocarem em prática na empresa. A mão de obra qualifica, acaba sendo um gargalo no setor que aponta gestores pouco familiarizados com inovação e tecnologia, como uma das principais dificuldades para a implementação da inovação da área.

A atuação no universo digital muda profundamente a forma como as empresas produzem os bens e serviços, interagem com os clientes, realizam compras e vendas, se relacionam com a força de trabalho, coletam, armazenam e usam dados, enfim, quando todos estão de alguma forma conectados, há uma mudança em todo o modelo de negócios e a atuação da empresa nessa nova realidade requer investimentos, agilidade e muito conhecimento. O dilema enfrentado agora no setor é automatizar processos, com mão de obra melhor remunerada, e isso requer melhor formação.

Uma empresa que investe na melhoria da gestão, por consequência ganha competitividade e expande o mercado.

Divulgação Sabe Caxias:

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