Nota da CDL Caxias do Sul: Pré-classificação de permanência na bandeira vermelha

O anúncio de pré-classificação de permanência da Serra Gaúcha na bandeira vermelha poderá manter fechado o comércio de produtos não essenciais e restringir as atividades de serviços. As prefeituras da região têm até domingo (19) para recorrer da decisão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A definição da bandeira oficial será divulgada na segunda-feira (20) e passa a vigorar no dia seguinte (21).

O presidente da CDL Caxias do Sul, Renato S. Corso, explica que o setor está revoltado com a falta de critérios mais claros para a proibição do comércio de itens classificados como não prescindíveis, em especial de micro e pequeno porte, que dependem da venda diária para sobreviver. Ele exemplifica que enquanto esses estabelecimentos não estão autorizados a realizar atendimento presencial, grandes redes acabam oferecendo os mesmos itens, sem que haja a proibição da venda das mesmas mercadorias.

“Vemos que as lojas estão seguindo todos os cuidados, usando álcool gel, máscara, mantendo o distanciamento, algumas também estão disponibilizando tapetes com água sanitária para limpar o calçado antes de entrar, sem falar que elas não causam aglomerações na entrada e nem no interior do local. E, mesmo assim, estes empreendimentos não podem receber o consumidor. Enquanto que grandes redes, como hipermercados, podem comercializar o mesmo produto que comércio pequeno vende e o decreto não proíbe este tipo de operação nestes locais. O comércio de micro e pequeno porte é quem está pagando a conta. Além disso, enquanto algumas atividades estão sendo retomadas, estabelecimentos que atendem poucas pessoas por dia, por exemplo, não podem receber consumidores. Perdeu-se a lógica do distanciamento”, contextualiza, com indignação, o dirigente.

Corso complementa que as medidas estipuladas pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que proíbem uma série de atividades, não condizem com as carências da população. O dirigente lembra que as pessoas que estão trabalhando não podem levar seus filhos às escolas e, por isso, precisam contratar, de maneira informal, uma pessoa para cuidar dos filhos. Corso também ilustra a necessidade de lugares para a alimentação dos trabalhadores que seguem com suas atividades, já que grande parte dos restaurantes não podem atender na bandeira vermelha.

“É muito complicado fechar tudo e a população não ter como ser amparada”, expõe o presidente da CDL Caxias.

O dirigente destaca que a economia está em ritmo bastante lento, já que os consumidores ainda não estão familiarizados com as formas alternativas de comercialização, com venda online, telentrega e pegue-leve.

“O cliente não está indo às lojas, pois acha que estão fechadas, sem possibilidade de atendimento”, finaliza.

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Sabe Caxias by Bitcom – 17/07/2020

Sabe Caxias by Bitcom – 17/07/2020Assuntos de seu interesse.

Posted by Bitcom TV on Friday, July 17, 2020

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Posted by Bitcom TV on Wednesday, December 11, 2019

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