“Criar um ambiente justo, saudável e competitivo”, afirma superintendente sobre o papel do Cade na economia

Alexandre Macedo Cordeiro foi o palestrante da reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (9)

Alexandre Macedo Cordeiro – Foto: Julio Soares/Objetiva

As atribuições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que estão definidas na Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, foram detalhadas pelo superintendente-geral da autarquia, Alexandre Cordeiro Macedo, convidado da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (9). A principal delas é analisar e, posteriormente, decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência. Para Alexandre Macedo, o papel do Cade é simples: proteger o mercado, defender a livre concorrência. “Quem move a economia é a iniciativa privada. Atuamos para criar um ambiente empresarial justo, saudável e competitivo”, afirmou.

O Cade se preocupa com o comportamento das empresas no mercado nacional, como ela faz com o tamanho que ela tem, se abusa ou não da posição dominante, se tem uma conduta de conluio com outras empresas, se está adquirindo empresas apenas para aumentar o seu market share e tentar fechar o mercado”, enumerou Macedo. De acordo com ele, o Cade avalia aproximadamente 450 fusões e aquisições todo ano, além de cerca de 350 processos de conduta, buscas e apreensões, acordos de leniência e acordos de termos de compromissos de cessação de conduta, totalizando 1.700 mercados relevantes analisados. “É um trabalho grande, é um trabalho árduo, de extrema importância para a economia brasileira”, assinalou Macedo.

Investigar e julgar a formação de cartéis, preços predatórios e outras condutas nocivas à livre concorrência também estão nas atribuições do Cade, que age com total independência dentro da estrutura do governo federal, embora tenha um vínculo com o Ministério da Justiça. “O que a gente sempre quer é a competição. O monopólio gera uma distorção do mercado. E sem competição a empresa não tem incentivo nem para inovar. Com isso a qualidade do produto cai, o preço fica mais alto e o prejudicado nisso tudo é o consumidor”, considerou o superintendente-geral do Cade.

Macedo também disse que o Cade é “uma ilha de excelência” dentro da administração pública. A autarquia está novamente entre os finalistas de duas reconhecidas premiações internacionais. Uma delas é promovida pela revista britânica Global Competition Review (GCR) e a outra pela revista francesa Concurrences, especializada em política antitruste. No “GCR Awards 2020”, o Cade foi nomeado na categoria “Government agency of the year”. A indicação é um reconhecimento do trabalho eficaz, estratégico e inovador do órgão antitruste no sentido de aprimorar as práticas desenvolvidas na área de defesa da concorrência. Na categoria em que o Cade foi nomeado, concorrem também as agências da França (Autorité de la concurrence) e do Peru (Indecopi).

 

Ferrari Fercien comemora 30 anos

Ivanir Gasparin e Roberto Ferrari – Foto: Julio Soares/Objetiva

A Ferrari Fercien, empresa especializada na gestão de ativos, comemorou 30 anos de fundação durante a reunião-almoço da CIC. Com quatro unidades – São Paulo, recife, Curitiba e Caxias do Sul – a empresa é referência nas áreas de Gestão de Ativos, Avaliação Patrimonial, Transações de M&A, Finanças Corporativas e Softwares Inovadores, com  recursos de IoT. O CEO e founder da Fercien, Roberto Ferrari, recebeu do presidente da CIC, Ivanir Gasparin, uma placa pela passagem dos 30 anos da empresa.


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