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As formas de comunicação mudam diariamente devido ao avanço das tecnologias. A responsabilidade sobre o que se comunica porém, continuam as mesmas. Laranjas continuam sendo laranjas, tomates continuam sendo tomates e assim ao infinito. A responsabilidade de esclarecer o consumidor de informação sobre o tema, segue sendo dos profissionais de cada área.
Médicos não aceitam enfermeiras operando, farmacêuticos não aceitam técnicos de enfermagem receitando. Salvo exercício ilegal da medicina.
Na comunicação é igual.
Na política e na sociedade muitos tem inadvertidamente generalizado o termo midia como sendo a própria imprensa, aquela dos velhos jornais com editoriais, opiniões livres, jornalismo isento, investigativo. Numa comparação embotada, é como comparar um fio de varal com um fio elétrico. São fios, mas com funções totalmente diferentes. Se nivelar por baixo, ambos servem para pendurar roupas, seja plástico, corda ou cobre. Transmitir eletricidade porém é outra coisa.
É preciso tomar cuidado também para não confundir o conceito INFLUENCER, com IMPRENSA. Destaque-se em letra maiúscula e negrito, objetivo deste artigo. Influência, até um gato sobre o outro é capaz de exercer, mesmo sendo irracional. Pode ser inclusive totalmente livre de responsabilidade social em caso por exemplo, de se divulgar um restaurante que vende carne de cavalo. Não há um conceito claro nem regulamentação deste tipo de comunicação e divulgação. O que parece bem claro, é que IMPRENSA, no conceito clássico da expressão não é.
A Inteligência Artificial do Google oferece um conceito amplo, com uma simples pergunta. “O que é imprensa?”
Abaixo a resposta:
A imprensa refere-se, de forma geral, aos meios de comunicação que divulgam notícias e informações ao público, seja através de veículos impressos (jornais, revistas), meios digitais (sites de notícias, redes sociais), rádio ou televisão. É um termo que engloba tanto os veículos quanto o conjunto de profissionais envolvidos na produção e disseminação dessas informações.
Em resumo, a imprensa pode ser entendida como:
A imprensa desempenha um papel crucial na sociedade, pois:
Em relação à sua história, a imprensa:
*barra de pesquisa do Google em 11/08/2025/ 16:06 – O que é imprensa?
Informa, fiscaliza, investiga, promove debate….tudo isso em termos de comunicação faz parte de um sistema, de uma sobreposição de ferramentas integradas, onde não basta ser simplesmente famoso, ter seguidores e até falar bem e ter estilo quem sabe, o que não significa nenhuma das alternativas relacionadas na pesquisa.
Instituições sérias, como a Revista Exame, da Editora Abril, por exemplo, anunciam inclusive o termo INFLUENCER, como um mercado em declínio, justamente pela falta de consistência e qualidade nas informações e o risco que as agências de publicidade correm em escolher errado para as marcas que representam, determinado perfil. “A morte dos influencers: como uma geração inteira descobriu que fama não paga conta”Segue o link da matéria: https://exame.com/marketing/a-morte-dos-influencers-como-uma-geracao-inteira-descobriu-que-fama-nao-paga-conta/
Desta forma, é preciso ter muito cuidado nesta relação, IMPRENSA, INFLUENCER, MIDIA. É tudo “farinha do mesmo saco”? Sem dúvida não. Aos envolvidos com seriedade no tema, talvez seja preciso observar com atenção o assunto, para que a mistura e generalização destes conceitos, além de causarem desserviço à comunicação social, publicitária e jornalística, não se correr o risco cada vez maior de se confundir fio de varal com o de eletricidade e tentar passar energia elétrica por condutores inadequados, arriscando a cadeia profissional da comunicação a fragmentação, diluição, descrédito e ineficiência nos temas de transmissão diversos relacionados ao foco, público alvo, níveis de compreensão, reflexão, contraditório, veracidade, e assim por diante.
É preciso tratamento e respeito ao potencial de forças e utilidades envolvidas na nova comunicação, com os mesmos elevados critérios que se tem na área de saúde e em outras áreas, definindo-se claramente para que serve cada ferramenta. Não é correto confundir sentença judicial com opinião, norma jurídica com achismo, juiz com advogado, acusação com defesa. Possível é. Correto não. O caminho dessa liquefação das funções, devido ao desmerecimento da função especializada, além de leviana por parte de quem tenta impor esse tipo de conceito e medida sobre profissionais experimentados, tem um endereço futuro carimbado. A barbárie dos conceitos na nova era do charlatanismo; digital, popular ou analógico.
Por: Miguel Brambilla
Radialista
Jornalista – MTB: 10.712
Profissional de Marketing pela UNICESUMAR
Pós graduado em Docência para o Ensino Superior
MBA em Gestão de Negócios e Inteligência de Mercado.
Escritor, autor do livro : O Poder Transformador, O Circo de Paris e Outros Papos, Além do Tempo, disponíveis na Amazon.
Músico: CD Banda Exilados, lançado em 2009.
Orador, palestrante.
Empresário: Fundador da Empresa de Midias, Comunicação e Marketing, Sabe Caxias em 01 de outubro de 2010.
Hoje com mais de 6 milhões de acessos e também RádioPortal.
Fundador dos podcasts: TEORIA DE TUDO – Atualmente Edição: 730
e RESENHA POP – Atualmente Edição: 200
Whatsapp: 54 – 9 9234-2741
RádioPortal: www.sabecaxias.com.br
Redes Sociais: @sabecaxias
Divulgação Sabe Caxias:
****”É tudo farinha do mesmo saco” é uma expressão idiomática portuguesa que significa que diferentes pessoas ou coisas são essencialmente iguais, apesar das suas aparências ou pretensões distintas. É frequentemente usada para descrever situações em que se considera que, no fundo, todos estão envolvidos nos mesmos tipos de práticas ou comportamentos questionáveis, especialmente em contextos como política ou corrupção.
A expressão se refere à ideia de que, embora possa haver diferenças visíveis, a substância ou essência é a mesma, como se diferentes tipos de farinha, apesar de suas variações, fossem todas farinha no final.
No contexto de política, por exemplo, a expressão pode ser usada para indicar que, independentemente do partido ou político, todos estão envolvidos em corrupção, nepotismo ou outras práticas prejudiciais.