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O teste epigenético de alta performance em atletas é validado internacionalmente em 26 países. No município de Caxias do Sul existe o único equipamento do estado gaúcho capacitado aos testes, que já fazem parte do protocolo de grandes centros esportivos na Espanha, por exemplo, como os times do Barcelona e do Villarreal, além da própria seleção espanhola. Até mesmo o atacante do Grêmio, Martin Brightwaite, é adepto da epigenética, bem como atletas de elite de diversas modalidades, inclusive a Fórmula 1. Os testes epigenéticos se constituem em uma das tecnologias mais avançadas do mundo para o desenvolvimento de performance, prevenção e saúde integral dos atletas.
A epigenética investiga como fatores ambientais podem ativar ou desativar genes, levando a mudanças capazes de serem transmitidas para as próximas gerações, mas sem modificar o código genético. Hábitos de vida, como os alimentares e aqueles relacionados ao sono e ao nível de estresse estão entre os principais fatores relacionados ao nosso desempenho de saúde.
A SER Caxias aderiu aos testes e vem aplicando essa ciência em seus atletas. A partir de cinco fios de cabelo retirados de cada jogador, obtiveram-se laudos que mostram pontos fracos e fortes a monitorar e reajustar. Além disso, foram descobertas várias deficiências, não apenas nutricionais, mas quanto a minerais e antioxidantes importantes para a performance.
Um exemplo vem de jogadores que têm lesões e cãibras de forma sistemática. Em alguns casos, observou-se deficiência de cisteína, um precursor da glutationa, antioxidante que protege as células de lesões. Outro atleta apresentava muitas cãibras porque lhe faltavam dois ativos indispensáveis à contração muscular: o sódio e o potássio.
Por isso, é importante conversar com o profissional, entender suas dificuldades e o que acontece com seu corpo quando pratica atividade física. Sua performance está diretamente ligada às questões epigenéticas e quando sinalizado o desequilíbrio, busca-se corrigi-lo para que o atleta possa apresentar a sua “melhor versão”.
Arezza Brizotto – Crédito Leandro Araújo